Entenda a Semana Santa


A Semana Santa inicia no Domingo de Ramos, incluindo o Tríduo Pascal, visando recordar a Paixão e a Ressurreição de Cristo, desde a sua entrada messiânica em Jerusalém (cf. NALC, R.31)

Domingo de Ramos

    Neste Domingo, aclamamos Jesus como o Messias que vem realizar as promessas dos profetas e instaurar definitivamente o Reino do Deus da vida: Justiça para os pobres e marginalizados, participação de todos nos bens e na construção da sociedade; convivência fraterna na partilha; paz no mundo e entre as nações; o diálogo aberto e sincero entre as colunas; enfim, a realização plena do sonho de Deus para este mundo e a certeza da vida nova prenunciada para todos na Ressurreição de Jesus. 

    É muito importante a participação na procissão neste dia. Os ramos devem ser conservados como um sinal  e testemunho da fé em Cristo e na sua vitória pascal. 


Tríduo Pascal (Quinta, Sexta e Sábado) 

    Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa com a Missa vespertina da Ceia do Senhor, possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com a véspera do Domingo da Ressurreição (NALC,n19).

Missa da Ceia do Senhor (Quinta-feira Santa)

     Nos recorda a Ceia do Senhor. Quando Ele prediz sua Paixão e Morte e despede-se dos apóstolos na ultima ceia. Neste dia, Jesus instituiu a Eucaristia e o Sacerdócio. Na celebração o sacerdote lava os pés de doze pessoas convidadas, na tradicional cerimônia chamada de Missa do Lavapés, recordando o gesto de Jesus em lavar os pés de seus discípulos e a dizer: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, significando que devemos servi uns aos outros com total humildade, gratuidade e amor. 

    Ao final da missa se faz a Transladação do Santíssimo Sacramento e, em seguida, a adoração.


Paixão do Senhor 

    Neste dia a Igreja recomenda jejum e abstinência total de carne e acompanha em silêncio os passos de Jesus em seu sofrimento e condenação até sua entrega total com a morte na cruz. Não se celebra missa ou qualquer sacramento e comungam-se as hóstias consagradas na Quinta-feira Santa.

    A celebração central deste dia é a das 15 horas, em que, segundo a tradição, Jesus morreu e que se divide em quatro partes: Liturgia da Palavra, Oração universal, Adoração do Senhor na Cruz e Comunhão. É dia de total silêncio e reflexão. 

Vigília Pascal (Sábado Santo)

   Celebramos a Vigília Pascal. A Vida quer a vida e não a morte. A Ressurreição de Jesus é o milagre do começo da vida, vida nova a partir da morte. 

   O Círio Pascal. Aceso com o fogo novo, luz que surge nas trevas, representa Cristo ressuscitado vitorioso sobre a morte e Senhor da história, luz que ilumina o mundo.

    Na vela, estão gravadas as letras gregas Alfa e Ômega, que querem dizer: “Deus é o principio e o fim de tudo”.


Domingo da Páscoa do Senhor

   Páscoa significa passagem. A Páscoa de Cristo é sua passagem de morte na cruz para a ressurreição. É sua vitória plena e definitiva sobre a morte e todos os males. Desse modo, a ressurreição de Jesus mudou totalmente a história da humanidade e de cada ser humano. 

    A Páscoa é o ministério unificado de toda a nossa fé cristã, sendo, assim, a festa principal da Igreja.





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Lembrancinha de Casamento, qual a melhor?

Depois de tanta festa, confraternização e alegria é hora de agradecer a presença de todos em grande estilo. Hoje em dia existem tantas opções que vale a pena uma pesquisa para surpreender os seus convidados.
Lembre-se de que a lembrancinha de casamento é um pequeno presente dado pelos noivos, estes presentes devem ser aproveitados pelos convidados e não apenas guardado no fundo da gaveta esquecendo até de sua existência, por isso surpreenda.

O mini terço é uma excelente opção para quem quer presentear com sofisticação. Além da beleza, o terço tem um forte significado na fé cristã. O que garante que não será facilmente esquecido.

Após a escolha da lembrancinha, sua entrega das lembrancinhas pode ser feitas de duas formas: ou no final da festa ou na entrega dos convites. Recomendamos entregá-las depois da festa, na despedida dos convidados. Para contabilizar quantas serão necessárias, conte o número de convites e aplique mais 40%. Se optar por entregar junto com o convite será necessário uma lembrança por convite.

O ideal é que vocês façam a escolha das lembrancinhas cerca de 3 meses antes do casamento. E inovem. É sempre divertido apresentar propostas diferentes e surpreender os convidados.

Semana Especial de São José

Nesta semana especial de São José preparamos promoções incríveis para incrementar sua fé.

Viva São José!


Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.

Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.

Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.

No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.

"Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa" (Mt 1,24).

O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.

Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.

Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.

São José, rogai por nós!

Personalizamos Bottons e Medalhinhas


Leia também MEDALHAS DE SANTOS

Medalhas de Santos: Origem, Significado, Devoção e Arte

A palavra medalha, vem do italiano "medaglia". Significa uma peça metálica, redonda ou ovalada, que traz um emblema, efígie ou inscrição. É uma insígnia de ordem honorífica, ou seja, um sinal de honra. Pode ser um prêmio que se confere aos vencedores de concursos, torneios, competições e exposições, como medalhas de ouro, medalhas de prata e de bronze. Mas elas podem ser também medalhas religiosas católicas, usadas com veneração e respeito. É comum o uso de medalhas de santos na devoção popular. Nesse caso, o uso destas joias alimenta a espiritualidade e desperta o interesse pela história de vida destes santos e santas que são exemplos para todos.
As medalhas religiosas são os artigos religiosos mais usados em qualquer religião, principalmente na católica, pois além de adornar e embelezar a pessoa que usa, é uma forma de demonstrar e exercer a fé e a devoção em algum santo.

Muitos povos usam as medalhas religiosas como manifestação de sua fé. Quando as pessoas usam medalhas religiosas católicas, é sinal de que se reconhece o compromisso espiritual da pessoa como algo muito importante para sua vida. Essas medalhas sempre agradam qualquer pessoa, homem ou mulher, independente da religião professada.

Uma medalha tem três partes básicas: o anverso (a frente, que contem a imagem), o inverso (as costas, que pode ou não ter informações ou imagens) e a extremidade lateral da medalha.
Embora o bronze tenha sido o material mais utilizado para a fabricação de medalhas ao longo do tempo, uma vasta gama de materiais metálicos e não metálicos também foram utilizados. Estes incluem medalhas de ouro, prata, cobre, ferro, alumínio, chumbo, zinco, níquel, etc. Materiais mais exóticos incluem o vidro, a porcelana, o carvão, a madeira, terra cotta, resina e plástico.

O homem sempre tentou demonstrar materialmente sua necessidade premente de contato com o divino e com o místico, através das medalhas religiosas, geralmente medalhas de ouro. E encontrou uma forma bonita, fácil e elaborada com arte e emoção, de trazer junto de si seu Deus ou seu santo de devoção.

Medalhas Religiosas Católicas
As medalhas religiosas católicas são consideradas sacramentais, ou seja, sinais poderosos de fé. Existe um grande número de medalhas religiosas que se pode escolher para uso próprio ou para presentear uma pessoa, dependendo da devoção ou do gosto de cada um. Vejamos abaixo alguns exemplos das medalhas de santos mais usadas:


Medalhas de São Bento
As medalhas de São Bento são das mais veneradas pelas pessoas. A ele se atribuem poder e remédio contra certas doenças ou contra os males que afetam o espírito, como as tentações. É comum colocá-las nas bases de novos edifícios como garantia de segurança e bem-estar de seus moradores.


Medalhas de Santo Expedito
As medalhas de Santo Expedito nos lembram este grande santo da Igreja. Ele era militar e foi martirizado por ter se convertido ao cristianismo. O espírito do mal apareceu a ele em forma de corvo e lhe disse: "Cras", palavra latina que quer dizer amanhã, isto é, "Adie a sua conversão! Deixe para amanhã!" Santo Expedito, esmagando o corvo, disse: "Hodie", que quer dizer "hoje", ou seja, "nada de protelações, é para já"! Por isso, ele é invocado nos casos urgentes, que exigem solução imediata. Mas ele espera que também nós não deixemos nossa conversão para amanhã.


Medalhas de Santo Agostinho
As medalhas de Santo Agostinho nos lembram um dos homens mais sábios do ocidente. Filho de Santa Mônica, foi bispo, escritor, teólogo, filósofo e Doutor da Igreja. Sua mãe rezou 30 anos pela sua conversão. E, como grande pensador que era, a oratória do bispo de Milão, Santo Ambrósio, influenciou fortemente sua conversão. E o pensamento de Santo Agostinho, por sua vez, influenciou bastante o ocidente.


Medalhas de São José
As medalhas de São José nos remetem ao pai legal e adotivo de Jesus. José é um personagem célebre do Novo Testamento. Segundo a tradição cristã, nasceu em Belém da Judéia, no século I a.C., era pertencente à tribo de Judá e descendente de Davi, rei de Israel. José foi designado por Deus para se casar com a jovem Maria, mãe de Jesus. Era carpinteiro de profissão, ofício que ensinou a seu filho Jesus.


Medalhas de Santo Antônio
As medalhas de Santo Antônio,também conhecido como Santo Antônio de Pádua, por ter vivido nesta cidade italiana, nos lembram este extraordinário pregador e taumaturgo. Seu nome de batismo é Fernando Martim de Bulhões e Taveira Azevedo. Nascido e criado em Lisboa, Portugal, aos quinze anos entrou para um convento da regra de Santo Agostinho. Em 1220, trocou o seu nome para Antônio e ingressou na Ordem dos Franciscanos. Era um pregador culto e apaixonado, conhecido pela sua devoção aos pobres, pela habilidade para converter heréticos e pelos milagres que Deus operou através de sua intercessão.


Medalhas de São Benedito
As medalhas de São Beneditinos lembrameste santo tão querido do povo brasileiro. São Benedito era descendente de escravos oriundos da Etiópia. Foi pastor de ovelhas e lavrador. Aos 18 anos de idade já havia decidido consagrar-se a Deus. Aos 21 foi viver na ordem de São Francisco de Assis. Foi designado cozinheiro do Convento. Fez votos de pobreza, obediência e castidade. Caminhava descalço pelas ruas e dormia no chão sem cobertas. Era muito procurado pelo povo, que desejava ouvir seus conselhos e pedir-lhe orações. Ele retirava mantimentos do Convento, escondia-os em suas roupas e os levava para os famintos da cidade.


Medalhas de Santa Rita
As medalhas de Santa Rita nos lembram esta linda santa que é um exemplo de força e coragem para tantas mulheres. Santa Rita é invocada especialmente nas causas impossíveis. Foi uma filha obediente, esposa fiel, porém maltratada pelo marido. Foi mãe que perdeu os filhos, viúva, religiosa, estigmatizada e tem o corpo incorrupto até hoje. Santa Rita experimentou muito sofrimento, mas chegou à santidade porque em seu coração reinava Jesus Cristo, o amor, o perdão.


Medalhas de Santa Edwiges
As medalhas de Santa Edwiges nos lembram esta grande mulher conhecida por sua caridade para com os mais necessitados. O dia 16 de outubro é dedicado à Santa Edwiges, conhecida como protetora dos pobres, endividados e protetora da família. Ela nasceu na Alemanha em 1174. Casou-se com o príncipe da Silésia e teve seis filhos. Depois da morte do marido e dos filhos, entrou para o mosteiro. Dedicou-se a ajudar os carentes e, com seu próprio dinheiro, construiu hospitais, escolas, igrejas e conventos. Ganhou fama de santa dos endividados ajudando detentos da região.


Medalhas de São Judas
As medalhas de São Judas nos lembram São Judas Tadeu, um dos doze apóstolos de Jesus. São Judas é o santo patrono das causas desesperadas e das causas perdidas. O símbolo de São Judas é um machado, a arma que tirou sua vida. Ele também é apresentado em ícones com uma flama ao redor de sua cabeça, que representa Pentecostes, quando ele recebeu o Espírito Santo, junto com os outros apóstolos. Em alguns casos ele é apresentado com um rolo ou livro ou segurando uma régua de carpinteiro.
Em todos esses casos, as medalhas religiosas católicas nos lembram grandes heróis da nossa fé. Levá-los no peito, representados numa medalha, é um sinal de fé, de devoção, de proteção. Hoje, temos uma variedade enorme de medalhas, desde as mais simples até as mais belas, sofisticadas e preciosas. O importante é usá-las com respeito e devoção, para que façamos jus à pessoa que elas representam e para que possamos receber as graças que elas simbolizam.

Autor: Vicente Paulo
Fonte: Netsaber Artigos

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Podemos venerar as imagens dos santos?


As imagens nos lembram aqueles que elas representam

Desde os primeiros séculos os cristãos pintaram e esculpiram imagens de Jesus, de Nossa Senhora, dos santos e dos anjos, não para adorá-las, mas para venerá-las. As catacumbas e as igrejas de Roma, dos primeiros séculos, são testemunhas disso. Só para citar um exemplo, podemos mencionar aqui o fragmento de um afresco da catacumba de Priscila, em Roma, do início do século III. É a mais antiga imagem da Santíssima Virgem. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) traz uma cópia dessa imagem (Ed. de bolso, Ed. Loyola, pag.19).

É o caso de se perguntar, então: Será que foram eles "idólatras" por cultuarem essas imagens? É claro que não. Eles foram santos, mártires, derramaram, muitos deles, o sangue em testemunho da fé. Seria blasfêmia acusar os primeiros mártires da fé de idólatras. O Concílio de Nicéia II, em 787, declarou:

"Na trilha da doutrina divinamente inspirada dos nossos santos Padres, e da Tradição da Igreja Católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que habita nela, definimos com toda a certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como a representação da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas, de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, quanto a de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos" (Catecismo da Igreja Católica, nº 1161).

Deus nunca nos proibiu de fazer imagens, e sim “ídolos”, deuses, para adorar. O povo de Deus vivia na terra de Canaã, cercado de povos pagãos que adoravam ídolos em forma de imagens (Baals, Moloc, etc). Era isso que Deus proibia terminantemente. A prova disso é que o Altíssimo ordenou a Moisés que fabricassem imagens de dois querubins e que também pintassem as suas imagens nas cortinas do Tabernáculo. Os querubins foram colocados sobre a Arca da Aliança. Confiar essas passagens: Ex. 25,18s, Ex 37,7; Ex. 26,1.31; 1 Rs. 6,23; I Rs 7,29; 2 Cr. 3,10.

Da mesma forma, Deus Pai mandou que, no deserto, Moisés fizesse a imagem de uma serpente de bronze (cf. Nm 21, 8-9), que prefigurava Jesus pregado na cruz (cf. Jo 3,14). Que fique claro, Deus nunca proibiu imagens, e sim, "fabricar imagens de deuses falsos". Mas isso os cristãos nunca fizeram porque a Igreja nunca permitiu. As imagens sempre foram, em todos os tempos, um testemunho da fé. Para muitos que não sabiam ler, as belas imagens e esculturas foram como que o Evangelho pintado nas paredes ou reproduzido nas esculturas. Vitor Hugo dizia que as igrejas eram “Bíblias de pedra”. As imagens nos lembram que aqueles que elas representam chegaram à santidade por graça e obra do próprio Deus, são exemplos a serem seguidos e diante de Deus intercedem por nós.


Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

Fonte: www.cancaonova.com